Arautos do Silencio
O ano de 2011 fechou com muitas coisas boas que aconteceram no nosso grupo. Agradecemos a Deus por tudo que ele fez em nós e por nós, Obrigado Senhor.
Bem, o ano começou com muitas expectativas. Nosso gruppo ainda estava dispersso, mas pela bondade de Deus, aos poucos conseguimos trazê-los de volta. Assim no decorrer do ano tivemos; três surdos batizados; quatro surdos aceitaram Jesus. E aida temos duas surdas para batizar, em nome de Jesus.
Nosso acampamento aconteceu no primeiro semestre e foi maravilhoso. Tivemos durante quatro dias, surdos e ouvintes em perfeita comunhão, Deus estava conosco. Tivemos também o nosso Culto de Aniversário pelos 20 anos de existencia do Grupo Arautos do Silencio; Deus nos abençoou e foi tudo perfeito; Para Sua Glóri. Amém.
Assim chegamos ao final do ano com muitas Tarefas a realizar, mas mais uma vez Deus nos abençoou e conseguimos concluí-las todas, que forma: Apresentação no nosso Culto de Aniversário; Apresentação no Tudo que tem folego; confraternização com A Mocidade pentecostes. Por isso, mais uma vez quero dizer: Obrigada Meu Deus por Todas As Bênçãos Recebidas Neste Ano.
Queremos agradecer aos nossos colaboradores, interpretes, mães, pais, irmãos, pastores e todos que amam os surdos, por nos fazer pessoas importantes para voces, Deus abençoe!
MISSÃO PORTAS ABERTAS
visite o site: www.portasabertas.org.br
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
sábado, 7 de maio de 2011
RESUMO SOBRE CULTURA SURDA
XIV.CULTURA SURDA
Para Vygotsky, a relação do homem com o mundo não é direta, mas mediada, e as ocorrências de mediação primeiramente vão emergir de outrem e depois vão orientar-se ao próprio sujeito.
Os surdos, além de serem indivíduos que possuem surdez, por norma são utilizadores de uma comunicação espaço-visual, como principal meio de conhecer o mundo em substituição à audição e à fala, tendo ainda uma cultura característica.
No Brasil eles desenvolveram a LIBRAS, e em Portugal, a LGP. Já outros, por viverem isolados, ou em locais onde não exista uma comunidade surda, apenas se comunicam por gestos. Existem surdos que por imposição familiar ou opção pessoal preferem utilizar a língua falada.
Assim, para que a construção da identidade surda aconteça é essencial o encontro surdo-surdo, pois temos observado que o interlocutor privilegiado da criança surda é o próprio surdo. Faz-se necessário ressaltar que a surdez não é homogênea, ou seja, o grupo de surdos não é uniforme.
Então, temos os surdos oralizados que não consideram necessária a oficialização da língua de sinais e, em contrapartida, os surdos filhos de pais surdos, usuários da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), e que não se consideram deficientes auditivos.
Enfim, podemos considerar a possibilidade de múltiplas identidades surdas, ou seja, elas são heterogêneas e apresentam diferentes facetas.
14.1.Progresso Na Cultura Surda
Ao longo dos anos, as pesquisas interdisciplinares sobre surdez e sobre as línguas de sinais, realizadas no Brasil e em outros países, tem contribuído para a modificação gradual da visão dos surdos, compartilhada pela sociedade ouvinte em geral.
14.1.1.Esses Estudos Têm Classificado Os Surdos Em Duas Categorias
•Os portadores de surdez patológica, normalmente adquirida em idade adulta;
•E aqueles cuja surdez é um traço fisiológico distintivo, a pessoa é inferior as pessoas normais, sendo assim, uma pessoa ninguém, não implicando, necessariamente, em deficiência neurológica ou mental; antes, caracterizando-os como integrantes de minorias linguístico - culturais; este é o caso da maioria dos surdos congênitos.
O fato de integrarem um grupo linguístico-cultural distinto da maioria linguística do seu país de origem, equipara-os a imigrantes estrangeiros. Porém, o fato de não disporem do meio de recepção da língua oral, pela audição, coloca-os em desvantagem em relação aos imigrantes, com respeito ao aprendizado e desenvolvimento da fluência nessa língua. Essa situação justifica a necessidade da mediação dos intérpretes em um número infinito de contextos e situações do quotidiano dessas pessoas.
Devido ao bloqueio auditivo, seu domínio da língua oral nunca poderá se equiparar ao domínio da sua língua materna de sinais, ainda que faça uso da leitura labial, visto que, essa técnica o habilita, quando muito, a perceber apenas os aspectos articulatórios da fonologia da língua. Daí sua enorme necessidade da mediação do intérprete de língua de sinais.
14.1.2. LIBRAS
No Brasil, existem pelo menos duas situações em que a lei confere ao surdo o direito a intérprete de LIBRAS:
•Nos depoimentos e julgamentos de surdos (área penal);
•E no processo de inclusão de educação dos surdos nas classes de ensino regular (área educacional).
14.1.3. Bilinguismo
Devido as constantes modificações e progresso neste campo, nas concepções de ensino de língua de sinais, atualmente, tem-se dado ênfase ao mecanismo de aprendizado visual do surdo e a sua condição bilíngue-bicultural. Contudo, o surdo é bilíngue-bicultural no sentido de que convive diariamente com duas línguas e culturas:
•Sua língua materna de sinais (cultura surda) e,
•Língua oral (cultura ouvinte), ou de LIBRAS, em se tratando dos surdos brasileiros.
14.2.Deficiência Auditiva
O termo deficiente auditivo tem sido largamente utilizado por profissionais ligados à educação dos surdos. O uso da expressão deficiente auditivo, já foi muito criticado refletindo uma visão médico-organicista. Nela, o surdo é visto como portador de uma patologia localizada, uma deficiência que precisa ser tratada, para que seus efeitos sejam debelados.
Alguns fatores podem afetar o processo de aprendizagem de pessoas surdas, como por exemplo:
O período em que os pais reconhecem a perda auditiva;
O envolvimento dos pais na educação das crianças;
Os problemas físicos associados;
Os encaminhamentos feitos;
O tipo de atendimento realizado;
Dentre outros.
Embora os aspectos médico, individual e familiar ampliem o universo de análise sobre o fenômeno, nos chama a atenção para a necessidade de vê-los sob uma perspectiva sócio - cultural.
Todas as investigações atuais têm chamado a atenção para a multi-determinação da surdez e para a adequação do emprego do termo surdo, uma vez que é esta a expressão utilizada pelo surdo, para se referir a si mesmo e aos seus iguais.
É muito importante considerar que o surdo difere do ouvinte, não apenas porque não ouve, mas porque desenvolve potencialidades psico - culturais próprias.
Somos todos pessoas diferentes.
14.2.1. Surdo - mudo
Provavelmente a mais antiga e incorreta denominação atribuída ao surdo. O fato de uma pessoa ser surda não significa que ela seja muda. A mudez é uma outra deficiência.
14.3.Compreendendo o Mundo Surdo
Muitas crianças surdas que se tornam adultos surdos dizem que o que mais desejavam era poder comunicar-se com os pais.
Por anos, muitos têm avaliado mal o conhecimento pessoal dos surdos. Alguns acham que os surdos não sabem praticamente nada, porque não ouvem nada. Há pais que super protegem seus filhos surdos ou temem integrá-los no mundo dos ouvintes. Outros encaram a língua de sinais como primitiva, ou inferior, à língua falada. Não é de admirar que, com tal ignorância, alguns surdos se sintam oprimidos e incompreendidos.
Todos sentem a necessidade de ser entendidos. Aparentes inabilidades podem encobrir as verdadeiras habilidades e criatividades do surdo. Em contraste, muitos surdos consideram-se “capacitados”. Comunicam-se fluentemente entre si, desenvolvem auto-estima e têm bom desempenho acadêmico, social e espiritual. Infelizmente, os maus-tratos que muitos surdos sofrem levam alguns deles a suspeitar dos ouvintes.
Contudo, quando os ouvintes interessam-se sinceramente em entender a cultura surda e a língua de sinais natural, e encaram os surdos como pessoas “capacitadas”, todos se beneficiam.
14.3.1. Escutar com os olhos
A chave para uma boa comunicação com uma pessoa surda é o claro e apropriado contato visual. É uma necessidade, quando os surdos se comunicam. De fato, quando duas pessoas conversam em língua de sinais é considerado rude desviar o olhar e interromper o contato visual.
14.3.2. E como captar a atenção de um surdo?
Em vez de usar o nome da pessoa é melhor dar um leve toque no ombro ou no braço dela, acenar se a pessoa estiver perto, ou se estiver distante, fazer um sinal com a mão para outra pessoa chamar a atenção dela. Dependendo da situação, pode-se dar umas batidinhas no chão ou fazer piscar a luz. Esses e outros métodos apropriados de captar a atenção dão reconhecimento à experiência dos Surdos e fazem parte da cultura surda.
Para aprender bem uma língua de sinais, precisa-se pensar nessa língua. É por isso que simplesmente aprender sinais de um dicionário de língua de sinais não seria útil em ser realmente eficiente nessa língua. Muitos aprendem diretamente com os que usam a língua de sinais no seu dia-a-dia — os surdos. Em todo o mundo, os surdos expandem seus horizontes usando uma rica língua de sinais.
•Língua: Conjunto do vocabulário de um idioma, e de suas regras gramaticais; idioma. Exemplo: inglês, português, LIBRAS.
.lINGUAGEM: Capacidade que o homem e alguns animais possuem para se comunicar, expressar seus pensamentos.
•Língua de Sinais: É a língua dos surdos possui estrutura e gramática próprias através da comunicação visual.
•Cultura Surda: Ao longo dos séculos os surdos foram formando uma cultura própria centrada principalmente em sua forma de comunicação.
•Intérprete de Língua de Sinais: Pessoa ouvinte que interpreta para os surdos uma comunicação falada usando a língua de sinais e vice-versa.
14.4.Considerações Finais
Enfim, os surdos são pessoas que têm os mesmos direitos, os mesmos sentimentos, os mesmos receios, os mesmos sonhos, assim como todos. Se ocorrer alguma situação embaraçosa, uma boa dose de delicadeza, sinceridade e bom humor nunca falham.
XV.BIBLIOGRAFIA
Apostila: Língua Brasileira de Sinais / Arautos do Silencio, 20005.
Sítios Consultados em 03 / 01 / 2011
http ://surtec.sur10.net/audicao-e-som/ouvido-humano/
www.infoescola.com › Português
http://www.signbank.org/
http://www.signwriting.org/library/bible/Gospel_Matthew.html http://www.signwriting.org/library/religion.html
http://www.signwriting.org/brazil/
http://www.movementwriting.org/symbolbank/
http://www.signwriting.org/lessons
www.cvdee.org.br/sitedagente/
Para Vygotsky, a relação do homem com o mundo não é direta, mas mediada, e as ocorrências de mediação primeiramente vão emergir de outrem e depois vão orientar-se ao próprio sujeito.
Os surdos, além de serem indivíduos que possuem surdez, por norma são utilizadores de uma comunicação espaço-visual, como principal meio de conhecer o mundo em substituição à audição e à fala, tendo ainda uma cultura característica.
No Brasil eles desenvolveram a LIBRAS, e em Portugal, a LGP. Já outros, por viverem isolados, ou em locais onde não exista uma comunidade surda, apenas se comunicam por gestos. Existem surdos que por imposição familiar ou opção pessoal preferem utilizar a língua falada.
Assim, para que a construção da identidade surda aconteça é essencial o encontro surdo-surdo, pois temos observado que o interlocutor privilegiado da criança surda é o próprio surdo. Faz-se necessário ressaltar que a surdez não é homogênea, ou seja, o grupo de surdos não é uniforme.
Então, temos os surdos oralizados que não consideram necessária a oficialização da língua de sinais e, em contrapartida, os surdos filhos de pais surdos, usuários da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), e que não se consideram deficientes auditivos.
Enfim, podemos considerar a possibilidade de múltiplas identidades surdas, ou seja, elas são heterogêneas e apresentam diferentes facetas.
14.1.Progresso Na Cultura Surda
Ao longo dos anos, as pesquisas interdisciplinares sobre surdez e sobre as línguas de sinais, realizadas no Brasil e em outros países, tem contribuído para a modificação gradual da visão dos surdos, compartilhada pela sociedade ouvinte em geral.
14.1.1.Esses Estudos Têm Classificado Os Surdos Em Duas Categorias
•Os portadores de surdez patológica, normalmente adquirida em idade adulta;
•E aqueles cuja surdez é um traço fisiológico distintivo, a pessoa é inferior as pessoas normais, sendo assim, uma pessoa ninguém, não implicando, necessariamente, em deficiência neurológica ou mental; antes, caracterizando-os como integrantes de minorias linguístico - culturais; este é o caso da maioria dos surdos congênitos.
O fato de integrarem um grupo linguístico-cultural distinto da maioria linguística do seu país de origem, equipara-os a imigrantes estrangeiros. Porém, o fato de não disporem do meio de recepção da língua oral, pela audição, coloca-os em desvantagem em relação aos imigrantes, com respeito ao aprendizado e desenvolvimento da fluência nessa língua. Essa situação justifica a necessidade da mediação dos intérpretes em um número infinito de contextos e situações do quotidiano dessas pessoas.
Devido ao bloqueio auditivo, seu domínio da língua oral nunca poderá se equiparar ao domínio da sua língua materna de sinais, ainda que faça uso da leitura labial, visto que, essa técnica o habilita, quando muito, a perceber apenas os aspectos articulatórios da fonologia da língua. Daí sua enorme necessidade da mediação do intérprete de língua de sinais.
14.1.2. LIBRAS
No Brasil, existem pelo menos duas situações em que a lei confere ao surdo o direito a intérprete de LIBRAS:
•Nos depoimentos e julgamentos de surdos (área penal);
•E no processo de inclusão de educação dos surdos nas classes de ensino regular (área educacional).
14.1.3. Bilinguismo
Devido as constantes modificações e progresso neste campo, nas concepções de ensino de língua de sinais, atualmente, tem-se dado ênfase ao mecanismo de aprendizado visual do surdo e a sua condição bilíngue-bicultural. Contudo, o surdo é bilíngue-bicultural no sentido de que convive diariamente com duas línguas e culturas:
•Sua língua materna de sinais (cultura surda) e,
•Língua oral (cultura ouvinte), ou de LIBRAS, em se tratando dos surdos brasileiros.
14.2.Deficiência Auditiva
O termo deficiente auditivo tem sido largamente utilizado por profissionais ligados à educação dos surdos. O uso da expressão deficiente auditivo, já foi muito criticado refletindo uma visão médico-organicista. Nela, o surdo é visto como portador de uma patologia localizada, uma deficiência que precisa ser tratada, para que seus efeitos sejam debelados.
Alguns fatores podem afetar o processo de aprendizagem de pessoas surdas, como por exemplo:
O período em que os pais reconhecem a perda auditiva;
O envolvimento dos pais na educação das crianças;
Os problemas físicos associados;
Os encaminhamentos feitos;
O tipo de atendimento realizado;
Dentre outros.
Embora os aspectos médico, individual e familiar ampliem o universo de análise sobre o fenômeno, nos chama a atenção para a necessidade de vê-los sob uma perspectiva sócio - cultural.
Todas as investigações atuais têm chamado a atenção para a multi-determinação da surdez e para a adequação do emprego do termo surdo, uma vez que é esta a expressão utilizada pelo surdo, para se referir a si mesmo e aos seus iguais.
É muito importante considerar que o surdo difere do ouvinte, não apenas porque não ouve, mas porque desenvolve potencialidades psico - culturais próprias.
Somos todos pessoas diferentes.
14.2.1. Surdo - mudo
Provavelmente a mais antiga e incorreta denominação atribuída ao surdo. O fato de uma pessoa ser surda não significa que ela seja muda. A mudez é uma outra deficiência.
14.3.Compreendendo o Mundo Surdo
Muitas crianças surdas que se tornam adultos surdos dizem que o que mais desejavam era poder comunicar-se com os pais.
Por anos, muitos têm avaliado mal o conhecimento pessoal dos surdos. Alguns acham que os surdos não sabem praticamente nada, porque não ouvem nada. Há pais que super protegem seus filhos surdos ou temem integrá-los no mundo dos ouvintes. Outros encaram a língua de sinais como primitiva, ou inferior, à língua falada. Não é de admirar que, com tal ignorância, alguns surdos se sintam oprimidos e incompreendidos.
Todos sentem a necessidade de ser entendidos. Aparentes inabilidades podem encobrir as verdadeiras habilidades e criatividades do surdo. Em contraste, muitos surdos consideram-se “capacitados”. Comunicam-se fluentemente entre si, desenvolvem auto-estima e têm bom desempenho acadêmico, social e espiritual. Infelizmente, os maus-tratos que muitos surdos sofrem levam alguns deles a suspeitar dos ouvintes.
Contudo, quando os ouvintes interessam-se sinceramente em entender a cultura surda e a língua de sinais natural, e encaram os surdos como pessoas “capacitadas”, todos se beneficiam.
14.3.1. Escutar com os olhos
A chave para uma boa comunicação com uma pessoa surda é o claro e apropriado contato visual. É uma necessidade, quando os surdos se comunicam. De fato, quando duas pessoas conversam em língua de sinais é considerado rude desviar o olhar e interromper o contato visual.
14.3.2. E como captar a atenção de um surdo?
Em vez de usar o nome da pessoa é melhor dar um leve toque no ombro ou no braço dela, acenar se a pessoa estiver perto, ou se estiver distante, fazer um sinal com a mão para outra pessoa chamar a atenção dela. Dependendo da situação, pode-se dar umas batidinhas no chão ou fazer piscar a luz. Esses e outros métodos apropriados de captar a atenção dão reconhecimento à experiência dos Surdos e fazem parte da cultura surda.
Para aprender bem uma língua de sinais, precisa-se pensar nessa língua. É por isso que simplesmente aprender sinais de um dicionário de língua de sinais não seria útil em ser realmente eficiente nessa língua. Muitos aprendem diretamente com os que usam a língua de sinais no seu dia-a-dia — os surdos. Em todo o mundo, os surdos expandem seus horizontes usando uma rica língua de sinais.
•Língua: Conjunto do vocabulário de um idioma, e de suas regras gramaticais; idioma. Exemplo: inglês, português, LIBRAS.
.lINGUAGEM: Capacidade que o homem e alguns animais possuem para se comunicar, expressar seus pensamentos.
•Língua de Sinais: É a língua dos surdos possui estrutura e gramática próprias através da comunicação visual.
•Cultura Surda: Ao longo dos séculos os surdos foram formando uma cultura própria centrada principalmente em sua forma de comunicação.
•Intérprete de Língua de Sinais: Pessoa ouvinte que interpreta para os surdos uma comunicação falada usando a língua de sinais e vice-versa.
14.4.Considerações Finais
Enfim, os surdos são pessoas que têm os mesmos direitos, os mesmos sentimentos, os mesmos receios, os mesmos sonhos, assim como todos. Se ocorrer alguma situação embaraçosa, uma boa dose de delicadeza, sinceridade e bom humor nunca falham.
XV.BIBLIOGRAFIA
Apostila: Língua Brasileira de Sinais / Arautos do Silencio, 20005.
Sítios Consultados em 03 / 01 / 2011
http ://surtec.sur10.net/audicao-e-som/ouvido-humano/
www.infoescola.com › Português
http://www.signbank.org/
http://www.signwriting.org/library/bible/Gospel_Matthew.html http://www.signwriting.org/library/religion.html
http://www.signwriting.org/brazil/
http://www.movementwriting.org/symbolbank/
http://www.signwriting.org/lessons
www.cvdee.org.br/sitedagente/
MINASI - MINISTÉRIO ARAUTOS DO SILÊNCIO
CURSO DE LIBRAS I
I.INTRODUÇÃO
“Ser surdo é ouvir o mundo com as mãos”
(Isabel Bafica)
A língua de sinais ou língua gestual se refere ao uso de gestos e sinais em vez de sons na comunicação. É usada como forma de comunicação entre pessoas surdas ou com problemas auditivos. Há várias línguas de sinais em uso por todo o mundo, mas a mais comum é a Língua de Sinais Americana. Algumas línguas de sinais receberam reconhecimento oficial em vários países.
Quando falamos em língua de sinais estamos nos referindo à língua materna/natural de uma comunidade de surdos, isto é, uma língua de produção manuo-motora e de recepção visual, com vocabulário e gramática próprios, não dependente da língua oral, usada pela comunidade surda e alguns ouvintes, tais como parentes de surdos, intérpretes, professores e outros.
A LIBRAS não é apenas uma medida paliativa para se estabelecer algum tipo de comunicação com os surdos, mas é uma língua natural como qualquer outra, com estruturas sintáticas, semânticas, morfológicas, etc. A diferença básica é que ela também utiliza a imagem para expressar-se.
Para se aprender LIBRAS devem-se, portanto, passar por um processo de aprendizagem de uma nova língua, tal qual fazemos quando nos propomos a aprender francês, inglês, etc.
II. ESTRUTURA GRAMATICAL
A semântica estuda o significado das palavras.
Conhecer o significado das palavras é importante, pois só assim o falante ou escritor será capaz de selecionar a palavra certa para construir a sua mensagem.
Por esta razão, é importante conhecer fatos linguísticos como: sinônimos, antônimos, homônimos, parônimos, polissemia, denotação, conotação, figuras e vícios de linguagem.
SINONÍMIA (sinônimos): palavras que possuem significados iguais ou semelhantes.
•Invadir = alastrar
ANTONÍMIA (antônimos): palavras que possuem significados diferentes.
•Bem = mal
PALAVRAS HOMÔNIMAS: são iguais no som e/ou na escrita, mas possuem significados diferentes.
•Apreçar = dar preço
•Apressar = tornar mais rápido
PALAVRAS PARÔNIMAS: São palavras parecidas na pronúncia e na grafia, mas com significados diferentes.
•Discriminar = separar, listar
•Descriminar = inocentar
•Desapercebido = desprovido, quem não está ciente, quem não tomou consciência (é derivado do verbo aperceber-se, que significa tomar ciência).
•Despercebido = não percebido (é derivado do verbo perceber).
•Ratificar: confirmar
•Retificar: corrigir
•Absolver: perdoar
•Absorver: sorver
3.Parâmetros
Configuração de Mão (CM): A forma que a mão toma e a orientação da palma e do dorso;
Ponto De Articulação (PA): Onde as mãos são posicionadas no momento da sinalização.
Movimento (M): Movimento dos dedos e deslocamento que a mão possa fazer no espaço.
Expressão: que pode ser facial ou corporal.
Classificadores: Representam objetos, qualidade ou localização
III.SIGNWRITING
SignWriting (escrita gestual, ou escrita de sinais) é um sistema de escrita das línguas gestuais (no Brasil, línguas de sinais). SignWriting expressa os movimentos as forma das mãos, as marcas não-manuais e os pontos de articulação.
1.Desenvolvimento
Foi desenvolvida em 1974 por Valerie Sutton, uma dançarina, que havia, dois anos antes, desenvolvido a DanceWriting. Foi, então, na Dinamarca registrada a primeira página de uma longa história: a criação de um sistema de escrita de línguas gestuais. Conforme os registros feitos pela Valerie Sutton na homepage do SignWriting, em 1974, a Universidade de Copenhaga solicitou a Sutton que registrasse os gestos gravados em vídeo. As primeiras formas foram inspiradas no sistema escrito de danças.
2.Posição das Mãos e Alguns Sinais/escritas
IV.REGULAMENTAÇÃO DA LEI DA LIBRAS - DECRETO Nº 5.626, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005
Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, e no art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000,
•Art. 4o O sistema educacional federal e os sistemas educacionais estaduais, municipais e do Distrito Federal devem garantir a inclusão nos cursos de formação de Educação Especial, de Fonoaudiologia e de Magistério, em seu nível médio e superior, do ensino da Língua Brasileira de Sinais - Libras, como parte integrante dos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs, conforme legislação vigente.
1.Capítulo VI: Da Garantia Do Direito À Educação Das Pessoas Surdas Ou Com Deficiência Auditiva
Art. 22. As instituições federais de ensino responsáveis pela educação básica devem garantir a inclusão de alunos surdos ou com deficiência auditiva, por meio da organização de:
I – escolas e classes de educação bilíngüe, abertas a alunos surdos e ouvintes, com professores bilíngües, na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental;...
V.DA FORMAÇÃO DO TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LIBRAS - LÍNGUA PORTUGUESA
Art. 17. A formação do tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa deve efetivar-se por meio de curso superior de Tradução e Interpretação, com habilitação em Libras - Língua Portuguesa.
Art. 18. Nos próximos dez anos, a partir da publicação deste Decreto, a formação de tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa, em nível médio, deve ser realizada por meio de:
1.Lei De Regulamentação Do Intérprete De Libras Lei Nº 12.319, De 1º De Setembro De 2010.
Lei nº 12.319/2010: Regulamenta a profissão de Tradutor e Intérprete da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS.
Regulamenta a profissão de Tradutor e Intérprete da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA: Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o Esta Lei regulamenta o exercício da profissão de Tradutor e Intérprete da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS.
Art. 5o Até o dia 22 de dezembro de 2015, a União, diretamente ou por intermédio de credenciadas, promoverá, anualmente, exame nacional de proficiência em Tradução e Interpretação de Libras - Língua Portuguesa.
Art. 10. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 1º de setembro de 2010; 189º. Da Independência e 122º. Da República.
VI.TIPO DE PERDAS AUDITIVAS
Leve – Entre 20 a 40 db
Moderada – entre 40 a 70 db
Severa – entre 70 a 90db
Profunda – superior a 90db
1.Tipo De Surdez
Surdez pré-lingual
Surdez pós-lingual
2.Equilíbrio
O que dá a sensação de equilíbrio são os três canais semicirculares do ouvido interno. No final de cada um, há uma área dilatada chamada ampola. Os canais semicirculares vão dar em duas bolsas, o utrículo e o sáculo. Toda a estrutura está imersa em líquido. A ampola, o utrículo e o sáculo são recobertos de pêlos sensoriais. Ao movermos a cabeça, o líquido pressiona os pêlos, que convertem a pressão em sinais elétricos conduzidos até o cérebro. As bolsas indicam a posição da cabeça, e os canais indicam a direção em que ela se move. No utrículo e no sáculo, os pêlos estão envoltos por uma substância gelatinosa contendo minúsculos cristais de carbonato de cálcio, os otólitos. Quando os cristais se movem, sob influência da gravidade, estimulam os pêlos, que emitem impulsos nervosos para o cérebro.
IX.INTERPRETANDO
Interpretar é uma arte!?
O interprete de LIBRAS, deve ser alguém capaz/motivado, em chamar a atenção do surdo ao ponto de envolvê-lo na sua interpretação, seja ela em forma de: música, teatro, palestra ou qualquer outra coisa. Para tanto é necessário se capacitar; não somente ser alguém que sabe/conhece um pouco de LIBRAS, ou fez um curso Básico. Mas alguém que ao longo do tempo vai adquirindo experiência/vivência. O Intérprete de LIBRAS precisa se reciclar sempre, pois somente assim terá, o que chamo, de LIBRAS viva, e não um interprete morto com LIBRAS morta.
XII.CONTAÇÃO DE HISTÓRIA
1.A Importância da Vivencia na Contação da História
1.1.A Experiência do Intérprete
2.O Envolvimento do Surdo
2.1.Criando Raízes
I.INTRODUÇÃO
“Ser surdo é ouvir o mundo com as mãos”
(Isabel Bafica)
A língua de sinais ou língua gestual se refere ao uso de gestos e sinais em vez de sons na comunicação. É usada como forma de comunicação entre pessoas surdas ou com problemas auditivos. Há várias línguas de sinais em uso por todo o mundo, mas a mais comum é a Língua de Sinais Americana. Algumas línguas de sinais receberam reconhecimento oficial em vários países.
Quando falamos em língua de sinais estamos nos referindo à língua materna/natural de uma comunidade de surdos, isto é, uma língua de produção manuo-motora e de recepção visual, com vocabulário e gramática próprios, não dependente da língua oral, usada pela comunidade surda e alguns ouvintes, tais como parentes de surdos, intérpretes, professores e outros.
A LIBRAS não é apenas uma medida paliativa para se estabelecer algum tipo de comunicação com os surdos, mas é uma língua natural como qualquer outra, com estruturas sintáticas, semânticas, morfológicas, etc. A diferença básica é que ela também utiliza a imagem para expressar-se.
Para se aprender LIBRAS devem-se, portanto, passar por um processo de aprendizagem de uma nova língua, tal qual fazemos quando nos propomos a aprender francês, inglês, etc.
II. ESTRUTURA GRAMATICAL
A semântica estuda o significado das palavras.
Conhecer o significado das palavras é importante, pois só assim o falante ou escritor será capaz de selecionar a palavra certa para construir a sua mensagem.
Por esta razão, é importante conhecer fatos linguísticos como: sinônimos, antônimos, homônimos, parônimos, polissemia, denotação, conotação, figuras e vícios de linguagem.
SINONÍMIA (sinônimos): palavras que possuem significados iguais ou semelhantes.
•Invadir = alastrar
ANTONÍMIA (antônimos): palavras que possuem significados diferentes.
•Bem = mal
PALAVRAS HOMÔNIMAS: são iguais no som e/ou na escrita, mas possuem significados diferentes.
•Apreçar = dar preço
•Apressar = tornar mais rápido
PALAVRAS PARÔNIMAS: São palavras parecidas na pronúncia e na grafia, mas com significados diferentes.
•Discriminar = separar, listar
•Descriminar = inocentar
•Desapercebido = desprovido, quem não está ciente, quem não tomou consciência (é derivado do verbo aperceber-se, que significa tomar ciência).
•Despercebido = não percebido (é derivado do verbo perceber).
•Ratificar: confirmar
•Retificar: corrigir
•Absolver: perdoar
•Absorver: sorver
3.Parâmetros
Configuração de Mão (CM): A forma que a mão toma e a orientação da palma e do dorso;
Ponto De Articulação (PA): Onde as mãos são posicionadas no momento da sinalização.
Movimento (M): Movimento dos dedos e deslocamento que a mão possa fazer no espaço.
Expressão: que pode ser facial ou corporal.
Classificadores: Representam objetos, qualidade ou localização
III.SIGNWRITING
SignWriting (escrita gestual, ou escrita de sinais) é um sistema de escrita das línguas gestuais (no Brasil, línguas de sinais). SignWriting expressa os movimentos as forma das mãos, as marcas não-manuais e os pontos de articulação.
1.Desenvolvimento
Foi desenvolvida em 1974 por Valerie Sutton, uma dançarina, que havia, dois anos antes, desenvolvido a DanceWriting. Foi, então, na Dinamarca registrada a primeira página de uma longa história: a criação de um sistema de escrita de línguas gestuais. Conforme os registros feitos pela Valerie Sutton na homepage do SignWriting, em 1974, a Universidade de Copenhaga solicitou a Sutton que registrasse os gestos gravados em vídeo. As primeiras formas foram inspiradas no sistema escrito de danças.
2.Posição das Mãos e Alguns Sinais/escritas
IV.REGULAMENTAÇÃO DA LEI DA LIBRAS - DECRETO Nº 5.626, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005
Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, e no art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000,
•Art. 4o O sistema educacional federal e os sistemas educacionais estaduais, municipais e do Distrito Federal devem garantir a inclusão nos cursos de formação de Educação Especial, de Fonoaudiologia e de Magistério, em seu nível médio e superior, do ensino da Língua Brasileira de Sinais - Libras, como parte integrante dos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs, conforme legislação vigente.
1.Capítulo VI: Da Garantia Do Direito À Educação Das Pessoas Surdas Ou Com Deficiência Auditiva
Art. 22. As instituições federais de ensino responsáveis pela educação básica devem garantir a inclusão de alunos surdos ou com deficiência auditiva, por meio da organização de:
I – escolas e classes de educação bilíngüe, abertas a alunos surdos e ouvintes, com professores bilíngües, na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental;...
V.DA FORMAÇÃO DO TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LIBRAS - LÍNGUA PORTUGUESA
Art. 17. A formação do tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa deve efetivar-se por meio de curso superior de Tradução e Interpretação, com habilitação em Libras - Língua Portuguesa.
Art. 18. Nos próximos dez anos, a partir da publicação deste Decreto, a formação de tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa, em nível médio, deve ser realizada por meio de:
1.Lei De Regulamentação Do Intérprete De Libras Lei Nº 12.319, De 1º De Setembro De 2010.
Lei nº 12.319/2010: Regulamenta a profissão de Tradutor e Intérprete da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS.
Regulamenta a profissão de Tradutor e Intérprete da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA: Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o Esta Lei regulamenta o exercício da profissão de Tradutor e Intérprete da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS.
Art. 5o Até o dia 22 de dezembro de 2015, a União, diretamente ou por intermédio de credenciadas, promoverá, anualmente, exame nacional de proficiência em Tradução e Interpretação de Libras - Língua Portuguesa.
Art. 10. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 1º de setembro de 2010; 189º. Da Independência e 122º. Da República.
VI.TIPO DE PERDAS AUDITIVAS
Leve – Entre 20 a 40 db
Moderada – entre 40 a 70 db
Severa – entre 70 a 90db
Profunda – superior a 90db
1.Tipo De Surdez
Surdez pré-lingual
Surdez pós-lingual
2.Equilíbrio
O que dá a sensação de equilíbrio são os três canais semicirculares do ouvido interno. No final de cada um, há uma área dilatada chamada ampola. Os canais semicirculares vão dar em duas bolsas, o utrículo e o sáculo. Toda a estrutura está imersa em líquido. A ampola, o utrículo e o sáculo são recobertos de pêlos sensoriais. Ao movermos a cabeça, o líquido pressiona os pêlos, que convertem a pressão em sinais elétricos conduzidos até o cérebro. As bolsas indicam a posição da cabeça, e os canais indicam a direção em que ela se move. No utrículo e no sáculo, os pêlos estão envoltos por uma substância gelatinosa contendo minúsculos cristais de carbonato de cálcio, os otólitos. Quando os cristais se movem, sob influência da gravidade, estimulam os pêlos, que emitem impulsos nervosos para o cérebro.
IX.INTERPRETANDO
Interpretar é uma arte!?
O interprete de LIBRAS, deve ser alguém capaz/motivado, em chamar a atenção do surdo ao ponto de envolvê-lo na sua interpretação, seja ela em forma de: música, teatro, palestra ou qualquer outra coisa. Para tanto é necessário se capacitar; não somente ser alguém que sabe/conhece um pouco de LIBRAS, ou fez um curso Básico. Mas alguém que ao longo do tempo vai adquirindo experiência/vivência. O Intérprete de LIBRAS precisa se reciclar sempre, pois somente assim terá, o que chamo, de LIBRAS viva, e não um interprete morto com LIBRAS morta.
XII.CONTAÇÃO DE HISTÓRIA
1.A Importância da Vivencia na Contação da História
1.1.A Experiência do Intérprete
2.O Envolvimento do Surdo
2.1.Criando Raízes
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